Uma questão de gozo
Noite de festa... Não estava tocando exatamente o tipo de música preferido de Adriana. Na verdade, estava ali porque não queria ficar só. Como era daquele ritmo que as amigas gostavam, foi junto.
O que ela não previu foi a presença de Leandro... Eles já se conheciam. Muito bem, até. Um pouco por conta desse “amplo conhecimento”, andavam se estranhando. E foram àquela festa com o intuito de conhecer gente nova e beijar novas bocas...
Leandro estava frio, Adriana fingia indiferença. Ele dançava com uma das amigas, ela conversava com outra. Até que Tati fala:
- Dri, o Fernando tá ali!
- Sério? Vou lá!
Fernando era amigo de tempos, amigo de copo de cerveja, de aulas de matemática no colegial... Nunca teria nada com ele, nem fazia o seu tipo, queria só botar o papo em dia depois de anos sem se encontrarem. E era incrível como parecia que o tempo nunca passava pra eles... Muitas cervejas e cigarros depois, Tati aparece:
- Já perguntaram por ti duas vezes.
- Sério? Ah, deixa na dúvida...
- Eu disse que estavas com um amigo.
- Tu és péssima mesmo!
Mais de uma hora de sumiço depois, Adriana volta pro meio da turma. Leandro, com cara de ponto de interrogação, puxou-a pra dançar.
Ela nem teve reação, meio bêbada que estava depois dos copos de cerveja literalmente entornados com Fernando. Só sentiu que ele a arrastou pro meio do salão, longe da turma, e ao fim da música, num cúmulo de cretinice, soltou:
- Eu não sei o que tu tens, Dri, mas não consigo resistir ao teu cheiro...
Não se sabe quem agarrou quem, nem como eles foram parar no meio daquele bando de mato... A ação foi rápida: ele baixou um pouco o jeans dela, virou-a de costas e ela sentiu o desejo dele, com força. Mal conseguia se equilibrar naquele misto de sensações confusas, só sabia que era bom demais... Um êxtase atrás do outro, o quê que tava acontecendo? Ah, sim, Leandro sabia como lidar com ela, e era isso que sempre a enlouquecia... O medo de ser pega nem passava por sua cabeça, pelo menos até a hora em que um carro manobrando jogou o farol alto pra direção deles.
- Pára, pára tudo!
- Como assim? Eu ainda não terminei.
- Como assim nada, eu já terminei, vamos embora.
Adriana deixou Leandro na mão, mas gozou por todas as antepassadas que “deram uma sem chegar lá”...
12 comentários:
Vixe...
Pelas antepassadas?
O cara é "o cara" mesmo...
hauauhuhauhauauauhauhauaahuauhahu
Corretíssimo.
Nunca saciem totalmente um homem. O comodismo ainda é uma tendência grande. A idéia de que a transa só acaba com a 'ejaculação sagrada' é praticamente dogma intocado.
opa...olha eu d novo...
deu uma vontaded ler mais seu Blog...rss
e quanto ao comentário acima: "Nunca saciem totalmente um homem"
meninas, naum ouçam oq esse infiel diz...ele naum sab o q faz...rss
uhauahuahaaauhuahuahuahua
Bjaço
Fui!!!
huahauhauhauhauh....
ótimo!!!!
Pior é que a maioria dos retardados tem que pensar que não vai levar pra poder correr atrás... eita coisa boba!!!
Muito bom texto!!!
Deixar na mão, de vez em quando, é bom mesmo!!!!
bjzzzzzzzzzz
Supreendente... e eu achando que tinha sido o contrário... rsrsrsr.
Algo me diz que o Leandro se deu mal... huhuhu. Acho que foi isso que deu mais prazer à Adriana não foi? ;-)
Beijão!
o nome do meu namorado é leandro
ahsuhsasushuhasahhashashahusahuahsuahuahu
:)
adorei a historinha e ela tá certa!
:)
:***
É mesmo! Quem disse que só acaba quando eles querem???
E viva a atitude feminina!
Hahaha ótima história, ainda mais com esse final totalmente incomum!
Blog maravilhoso... vou linkar, ok?
Beijos (:
Ha ha ha... como é bom issoacontecer... eixar ocara na mão e no íntimo rir muito da situação.
Bjos
Tem prêmio para vcs no Laboratório!!
apareçam....
Ah, talentosas despudoradas!
Venho agradecer o comentário no meu blog e avisar que tomei a liberdade de indicá-las para um prêmio. Espero que não se importem!
Mais detalhes, é só dar uma olhada lá no meu blog... beijos!
Excelente!
Pra quê falar mais.
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